Conheça os tipos de tratamento para epilepsia

O uso de medicamentos anticrises é o primeiro passo para o tratamento de crises, mas nos casos de difícil controle, existem outras formas de cuidar do paciente com epilepsia. Veja quais são elas!

De forma geral, podemos dizer que o tratamento para epilepsia é feito com o uso de medicações específicas: na maioria dos casos, as chances de controle das crises de forma eficaz acontecem com o uso de até dois tipos de medicamentos anticrises. Mas se, mesmo assim, as crises continuarem, provavelmente estamos diante de um caso de uma epilepsia de difícil controle, e há necessidade de avaliar se a cirurgia é uma opção para ajudar no controle das crises. 

Se for indicado, o paciente poderá passar por uma cirurgia curativa, na qual a área cerebral onde começam as crises será removida. 

Mas quando isso não for possível, ou se as crises continuam mesmo com a cirurgia, pode-se avaliar outras formas de tratamento não cirúrgico. Dentre essas outras opções temos a dieta cetogênica, como o uso de canabidiol, neuromodulação ou outro tipo de cirurgia conhecida como paliativa. Nesse tipo de procedimento, a estrutura do cérebro permanece intacta. Na neuromodulação utilizamos um equipamento que vai ajudar a modificar os impulsos cerebrais irregulares e com isso ajudar no controle das crises. 

Vale lembrar que somente o profissional especializado em epilepsia é quem pode definir o tipo de caminho mais adequado a seguir em cada caso. 

E para te ajudar a entender um pouco melhor o assunto, confira o gráfico a seguir, que mostra todos os tipos de tratamento para epilepsia e quando eles são recomendados. 

Tipos de tratamento para epilepsia
Dra. Leila Maria Da Róz
RQE nº 82689 - CRM 124986
• Neurocirurgiã

“Uma das principais dificuldades em lidar com epilepsia é o diagnóstico diferencial com outras doenças que podem ser confundidas com epilepsia. A missão do grupo é reunir diversas especialidades que trabalham com epilepsia a fim de oferecer informação, auxiliando médicos e pacientes a atingir diagnóstico correto e precoce e tratamentos adequados.”
Possui graduação em Medicina pela Universidade de São Paulo (2006). Especialização em Neurocirurgia no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, término em janeiro de 2012. Realizou estágio em Radiocirurgia no "Hôpital La Timone" em Marseille sob supervisão do Prof. Jean Régis (Aix-Marseille Université) e "Research Fellow" em Anatomia Microcirúrgica com o Prof. Albert Rhoton no "Mcknight Brain Institute" (Universidade da Flórida). Doutorado em Neurologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo concluído em setembro de 2016.

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