Fadiga e epilepsia: Entenda os desafios e como gerenciá-los

A fadiga é um problema comum enfrentado por muitas pessoas, mas em quem tem epilepsia, ela pode ser ainda mais desafiadora. Esse cansaço extremo e persistente não é apenas resultado de uma rotina exaustiva, mas também de fatores diretamente relacionados à doença. Entender a relação entre epilepsia e fadiga é essencial para melhorar a qualidade de vida de quem convive com essa realidade.

O que é a fadiga e como ela afeta pessoas com epilepsia?

A fadiga vai além do simples cansaço: é uma sensação constante de exaustão que não desaparece mesmo após um sono reparador.

Impactos da fadiga no dia a dia

A fadiga pode se manifestar de diversas formas, incluindo:

  • Irritabilidade, ansiedade e distração.
  • Dificuldade de concentração, problemas de memória e lentidão no processamento de informações.
  • Aparência cansada, com pele pálida ou tensa.
  • Em alguns casos, hiperatividade como uma resposta ao cansaço extremo.

Fatores de risco para a fadiga em pessoas com epilepsia

Estudos revelam que cerca de 47,3% das pessoas com epilepsia ou crises não epilépticas psicogênicas enfrentam fadiga, enquanto na população geral, esse número varia entre 22% e 38%. Os principais fatores que contribuem para isso incluem:

  • Depressão.
  • Prejuízos relacionados ao sono.
  • Qualidade do sono comprometida.

Estigma e fadiga: um desafio duplo

Infelizmente, o estigma em torno da epilepsia pode intensificar os desafios enfrentados por quem vive com fadiga. Algumas crenças equivocadas incluem: Lidar com esses mitos e preconceitos é exaustivo e pode agravar ainda mais a sensação de fadiga.

Estratégias para gerenciar a fadiga

Embora a fadiga seja desafiadora, algumas estratégias podem ajudar a lidar com ela:

  • Planejar tarefas diárias: Priorize atividades importantes e organize pausas ao longo do dia.
  • Saber dizer “não”: Reserve energia para o que realmente importa.
  • Buscar suporte profissional: Um médico ou psicólogo pode ajudar a encontrar soluções personalizadas.
  • Manter uma rotina de sono: Garantir um ambiente tranquilo e adequado para descansar pode fazer diferença.