Recentemente, a Sanofi, fabricante do medicamento Frisium® (clobazam), comunicou a interrupção temporária da produção devido a problemas na cadeia de suprimentos. O clobazam é amplamente utilizado no tratamento de epilepsias, especialmente em casos de difícil controle, e sua falta pode causar grande impacto para muitos pacientes e suas famílias.
Embora a produção esteja prevista para ser retomada em breve, é essencial que os pacientes tomem algumas medidas para minimizar os transtornos causados pelo desabastecimento.
Como proceder:
- Registrar sua necessidade junto à Sanofi: É fundamental que os pacientes ou seus responsáveis entrem em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da Sanofi para informar a necessidade do medicamento. Isso auxilia a empresa a dimensionar a demanda e priorizar o abastecimento.
- Canais de atendimento:
Telefone: 0800 703 00 14
WhatsApp: +55 11 98916 7017 (atendimento de segunda a sexta, das 8h às 18h, exceto feriados) - Verificar estoques em farmácias: Algumas farmácias, como as da rede Droga Raia, ainda possuem estoque disponível. Recomendamos verificar a disponibilidade diretamente com a farmácia mais próxima.
- Evitar estoques excessivos: Pedimos a todos que evitem adquirir medicamentos em excesso. A prática de estocagem pode agravar o desabastecimento e prejudicar outros pacientes que dependem do tratamento.
Apoio das associações:
A Associação Brasileira de Epilepsia (ABE) está acompanhando a situação de perto e reforça a importância do controle popular. Registrar as necessidades e demandas de forma organizada é essencial para garantir que o medicamento esteja disponível para todos que precisam.
Orientação médica:
Se você ou alguém que você conhece faz uso do clobazam e está enfrentando dificuldades para encontrá-lo, procure seu médico para discutir alternativas seguras enquanto o abastecimento é normalizado.
A colaboração de todos é fundamental para atravessarmos esse momento desafiador com segurança e responsabilidade. O Portal da Epilepsia segue comprometido em trazer informações atualizadas e em apoiar a comunidade epiléptica.
Fonte: Associação Brasileira de Epilepsia (ABE)
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