- Caso tenha passado por alguma crise epiléptica espontânea, procure o posto médico do seu bairro. O próprio médico da unidade, que pode ser um clínico geral, está habilitado a fazer o diagnóstico de epilepsia e a iniciar o tratamento, prescrevendo medicamentos antiepilépticos.
- Lembre-se: o diagnóstico da epilepsia é clínico e vai depender se você ou outra pessoa descreva a crise com detalhes ao médico. Levar à consulta alguém que tenha visto a crise ou mostrar um vídeo do episódio, filmado com a câmera de um celular, é essencial para que o profissional que lhe atender possa chegar a conclusões mais precisas.
- Se o médico do posto de saúde avaliar que o seu caso é de maior complexidade, ele poderá lhe encaminhar para um neurologista ou até mesmo um especialista em epilepsia, que podem ser da própria rede pública. Isso acontece, por exemplo, quando o paciente continua tendo crises mesmo após o uso de medicamentos. São os casos de epilepsia de difícil controle.
- O neurologista dedica-se ao diagnóstico e ao tratamento de doenças e distúrbios que afetam o sistema nervoso de maneira geral, entre eles a epilepsia. Ele tem mais domínio sobre o assunto do que um clínico geral, mas alguns casos podem exigir atenção ainda mais específica e, nessas situações, o paciente poderá ser encaminhado para um especialista em epilepsia.
- O especialista em epilepsia é capaz de lidar com casos de maior complexidade. Ele é um neurologista que se especializou no assunto e consegue recomendar abordagens terapêuticas mais adequadas, sobretudo quando o paciente continua tendo crises após o uso de medicações. Os especialistas em epilepsia são habilitados a fazer avaliações cirúrgicas e recomendar terapias específicas, como dieta cetogênica e o uso de canabidiol. Se o paciente estiver sendo atendido fora do SUS, ele poderá procurar diretamente um desses profissionais.
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