De forma geral, podemos dizer que o tratamento para epilepsia é feito com o uso de medicações específicas: na maioria dos casos, as chances de controle das crises de forma eficaz acontecem com o uso de até dois tipos de medicamentos anticrises. Mas se, mesmo assim, as crises continuarem, provavelmente estamos diante de um caso de uma epilepsia de difícil controle, e há necessidade de avaliar se a cirurgia é uma opção para ajudar no controle das crises.
Se for indicado, o paciente poderá passar por uma cirurgia curativa, na qual a área cerebral onde começam as crises será removida.
Mas quando isso não for possível, ou se as crises continuam mesmo com a cirurgia, pode-se avaliar outras formas de tratamento não cirúrgico. Dentre essas outras opções temos a dieta cetogênica, como o uso de canabidiol, neuromodulação ou outro tipo de cirurgia conhecida como paliativa. Nesse tipo de procedimento, a estrutura do cérebro permanece intacta. Na neuromodulação utilizamos um equipamento que vai ajudar a modificar os impulsos cerebrais irregulares e com isso ajudar no controle das crises.
Vale lembrar que somente o profissional especializado em epilepsia é quem pode definir o tipo de caminho mais adequado a seguir em cada caso.
E para te ajudar a entender um pouco melhor o assunto, confira o gráfico a seguir, que mostra todos os tipos de tratamento para epilepsia e quando eles são recomendados.
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